As lideranças dos partidos Progressistas e União Brasil se reuniram nesta quarta-feira (11) em coletiva de imprensa, ocasião em que criticaram as propostas alternativas ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) apresentadas pelo Governo Lula. Representantes dos dois partidos, que lançaram em abril a federação União Progressista, declararam que vão juntar os parlamentares no Congresso para se posicionarem contra qualquer proposta de aumento de impostos.
O presidente do Progressistas, o senador piauiense Ciro Nogueira, e o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, declararam que essas propostas devem vir acompanhadas de “uma vigorosa e crível lista de cortes a desperdícios na coluna de despesas”. Para os dois líderes, essa é a única alternativa para o exame de qualquer discussão fiscal.

Durante a coletiva na Câmara, Ciro declarou que após a oficialização da federação, vai propor a saída de integrantes das siglas do governo. Atualmente, o Progressistas chefia o Ministério do Esporte, enquanto o União Brasil indicou o nome do ministro das Comunicações, Turismo e Desenvolvimento Regional.
Medidas alternativas ao aumento do IOF
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu nesse domingo (09) com líderes partidários e os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos) e Davi Alcolumbre (União-AP) para apresentar um pacote de medidas para compensar a revogação parcial do decreto que aumento ou IOF. Uma delas seria o fim da isenção de rendimentos das LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e das LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio).
A ideia, entretanto, é amplamente criticada pelo setor do agronegócio e pela bancada ruralista no Congresso. A intenção do Governo Lula é que as LCI e LCA em a ter tributação de 5% no Imposto de Renda (IR).
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